Do site da RTP...
Viana do Castelo, 30 Mai (Lusa) - O ministro do Ambiente, Nunes Correia, afirmou hoje que o prédio Coutinho, em Viana do Castelo, "nunca devia ter sido construído" e garantiu que o edifício será demolido "a seu tempo", após a decisão dos tribunais.
O prédio Coutinho é um edifício de 13 andares que a Câmara de Viana do Castelo quer demolir, ao abrigo do Programa Polis, por o considerar o "maior aborto urbanístico" do Centro Histórico da cidade.
Nunes Correia classificou hoje o prédio como uma "dissonância arquitectónica num dos maiores bairros medievais" do País e manifestou o seu "convencimento" de que "a seu tempo" será demolido, considerando que esta é mesmo uma das intervenções "mais importantes" do Polis de Viana do Castelo.
Acrescentou, no entanto, a necessidade de esperar pela decisão dos tribunais em relação às providências cautelares interpostas por um grupo de moradores que se opõe à demolição do edifício.
"A demolição não é uma decisão do Governo, mas sim da Assembleia Municipal [de Viana do Castelo], tomada por mais de 70 por cento dos votos. É a expressão de uma vontade local", sublinhou.
Quanto ao "timing" da demolição, Nunes Correia confessou não fazer "a mais pequena ideia", admitindo que tanto pode acontecer daqui a um mês como daqui a um ano ou cinco anos.
"É o tempo dos tribunais, está fora do nosso alcance", referiu.
To be continued...
Viana do Castelo, 30 Mai (Lusa) - O ministro do Ambiente, Nunes Correia, afirmou hoje que o prédio Coutinho, em Viana do Castelo, "nunca devia ter sido construído" e garantiu que o edifício será demolido "a seu tempo", após a decisão dos tribunais.
O prédio Coutinho é um edifício de 13 andares que a Câmara de Viana do Castelo quer demolir, ao abrigo do Programa Polis, por o considerar o "maior aborto urbanístico" do Centro Histórico da cidade.
Nunes Correia classificou hoje o prédio como uma "dissonância arquitectónica num dos maiores bairros medievais" do País e manifestou o seu "convencimento" de que "a seu tempo" será demolido, considerando que esta é mesmo uma das intervenções "mais importantes" do Polis de Viana do Castelo.
Acrescentou, no entanto, a necessidade de esperar pela decisão dos tribunais em relação às providências cautelares interpostas por um grupo de moradores que se opõe à demolição do edifício.
"A demolição não é uma decisão do Governo, mas sim da Assembleia Municipal [de Viana do Castelo], tomada por mais de 70 por cento dos votos. É a expressão de uma vontade local", sublinhou.
Quanto ao "timing" da demolição, Nunes Correia confessou não fazer "a mais pequena ideia", admitindo que tanto pode acontecer daqui a um mês como daqui a um ano ou cinco anos.
"É o tempo dos tribunais, está fora do nosso alcance", referiu.
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